segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
ENGENHEIRO CALDAS – MG


“PROJETO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL PERMANENTE”


Elizeth Gonçalves da Silva
Coordenadora Pedagógica


Engenheiro Caldas, fevereiro de 2012.






OBJETIVO GERAL

Instrumentalizar-se com referenciais teóricos práticos reflexivos que possibilitem a revisão e o redimensionamento do trabalho pedagógico nas escolas municipais, buscando adequar à atuação do pedagogo diante da diversidade cultural do corpo docente e articular um planejamento que proporcione espaços de valorização da identidade do pedagogo, envolvendo-o em um processo permanente de formação continuada, possibilitando a troca de experiências entre toda equipe.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Desenvolver uma concepção de sistema de formação em que a autonomia se construa pela colaboração, e a flexibilidade encontre seus contornos na articulação e na interação.
· Contribuir com a qualificação da ação pedagógica no sentido de garantir uma aprendizagem efetiva e um trabalho de qualidade.
· Contribuir com o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional dos pedagogos.
· Subsidiar a reflexão permanente na e sobre a prática pedagógica, com o exercício da crítica do sentido e da gênese da sociedade, da cultura, da educação e do conhecimento, e o aprofundamento da articulação entre os componentes curriculares e a realidade sociohistórica.
· Institucionalizar e fortalecer o trabalho coletivo como meio de reflexão teórica e construção da prática


CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO


A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Engenheiro Caldas – MG, localizada na Praça Isidoro Izaías Gonçalves, 46 – Vila Martins, é um órgão público que atende alunos dos Níveis de Ensino da Educação Infantil e Ensino Fundamental (09 anos). A organização do tempo escolar do Ensino Fundamental nos anos iniciais é de Ciclos de Alfabetização e nos anos finais está organizado em anos de escolaridade. O município atende um total de 04 escolas e uma creche (Núcleo Infantil Lar Vovó Diolinda). Localizadas dentro do município temos 02 escolas, uma que atende alunos da Educação Infantil e outra que atende alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada Distrito tem uma escola que atende alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Soma-se um total de 1859 alunos na Rede Municipal de Ensino.
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura é composta pelo setor administrativo e pedagógico, temos a Secretária Municipal de Educação, Coordenadora Pedagógica, Coordenadora do Patrimônio Cultural, 02 Secretárias e 02 Ajudantes de Serviços Gerais.
Comprometida com o processo de formação contínua e reflexiva dos profissionais da educação, a coordenação pedagógica, apresenta o Projeto de Desenvolvimento Profissional Permanente dos Pedagogos das escolas. O projeto tem como meta principal estimular a formação permanente e participativa dos pedagogos, valorizando questões para estudo, debate e reflexão, que sejam de interesse desses profissionais e articuladas com os projetos educativos das escolas, garantindo, assim, a autonomia da equipe pedagógica.
O setor pedagógico conta com uma equipe de 09 (nove) pedagogos que atuam nas escolas municipais. A maioria se interessa por uma vida profissional continuada e se comprometem com o trabalho pedagógico das escolas, se posicionando como assessoras e articuladoras da idéias e ações coletivas das instituições. Aparentemente, as observações empíricas do cotidiano revelam que na maioria das escolas as pedagogas enfrentam grandes desafios para colocarem em prática os trabalhos pedagógicos, pois a identidade desse profissional ainda é vista de forma distorcida. Sua imagem é confundida com professor de reforço, eventual, secretariado, pau para toda obra, etc.
Por esse motivo pretende-se com este projeto por em evidência a identidade do pedagogo na escola tendo como instrumento o levantamento das necessidades de estudo de acordo com suas atribuições, para contribuirmos de forma coletiva com o trabalho pedagógico nas instituições escolares.


REFERENCIAL TEÓRICO

A educação brasileira passa por um momento de grandes mudanças nas últimas décadas. O interesse em elaborar este projeto precede dessas mudanças, na qual o profissional reclama por uma contribuição, uma parceria no processo da construção coletiva do conhecimento. (CEALE, 2004).
Infere a relevância deste projeto o fato de que a maioria dos pensadores em educação sustenta a teoria que o profissional da educação necessita de um desenvolvimento permanente, que o possibilite dar continuidade a sua formação profissional e pessoal, preparando-se para as condições reais de trabalho. Como nos relatos feitos por Perrenoud (1984, 1985), “só nos resta em seguida, compreender como é que o currículo formal – objetivos, planos de estudos – se transforma num currículo real”.
Pretendemos refletir acerca de práticas educativas que atendem as expectativas e desejos do pedagogo, com o objetivo de fazer revisão para o redimensionamento dessas práticas conforme a filosofia da escola e necessidades dos profissionais. Pedagogicamente, buscamos salientar a prática deste profissional numa perspectiva de atuações inovadoras no contexto educacional.
A formação permanente deve-se construir a partir de uma rede de comunicação, que não deve reduzir ao âmbito dos conteúdos acadêmicos, incluindo também problemas metodológicos, pessoais e sociais, que, continuamente, se entrelacem com as situações de ensino. (ESTEVE, 1995, p.119)

É no cotidiano escolar que o pedagogo vai mediar o trabalho em equipe, articulando trabalhos de cooperação com os outros profissionais promovendo trocas de experiências, liderando com clareza e qualidade conforme necessidades do professor. Segundo Cavaco (1995, p.162), a partir das experiências do trabalho, neste caso pedagógico, mediante os bons e maus resultados, é imprescindível a interação com os outros, possibilitando a revisão e transformação.
Mediante a realidade atual do profissional pedagogo e os desafios no cotidiano escolar, este profissional precisa investir em sua formação continuada para adequar-se a este contexto. De acordo com Huberman & Perrenoud (1987, p.2), é necessário para isso “ter em linha de conta todos os componentes da profissão: trabalho na aula, colaboração com os adultos, aspectos sociais, relacionais, culturais, institucionais da profissão, bem como aspectos didáticos num sentido mais amplo”.
Para atender as necessidades do contexto cultural de seus professores, convém ao pedagogo, no seu Desenvolvimento Profissional Permanente, considerar que “a transposição didática permanecerá certamente incorporadas nos planos de estudo, sugeridos pelos manuais e pelas obras metodológicas. Mas o professor deve tornar-se cada vez mais responsável, sem perdas ou deformações importantes dos saberes”. (CHEVALLARD, 1985)
Uma formação continuada em busca do desenvolvimento, segundo Cifali (1991a), não significa desprender-se, mas o fundamental é identificar a relevância das proporções de relacionamentos no enfrentamento de interesses com o outro, no que se compõe de elementos diversos relacionados entre si. É de chamar a atenção do leitor que está em uma aposta da formação, ao mesmo valor que as habilidades e técnicas de ensinar.
Na linguagem pedagógica a relação funciona mais como um valor positivo do que como uma realidade complexa e multiforme, que joga com o inconsciente e com o conjunto dos esquemas de interação, construídos desde a mais tenra infância tanto por professores como por alunos. (CIFALI, 1986)

De acordo com Huberman (1983, 1990), a parte do conjunto dos cursos concluídos e graus obtidos por uma pessoa só dará bons resultados na exigência de ser integrada no uso relativo à profissão, sendo também necessário o emprego de recursos disponíveis para repentinos improvisos funcionarem bem, no contrato e nas decisões constantes da escola, na releitura da prática.
Mediante a busca constante de conhecimento, segundo Perrenoud (1984, 1990, 1993a), o empenho despendido no conjunto das disciplinas que compõem um curso ou serão cobradas em concurso e nos livros que contém as noções de uma matéria, obstrui o reconhecimento de que o curriculum real é organizado e estruturado pelo professor, que possui um domínio de entender e de dar origem, sendo este o ator fundamental da superação técnica de ensinar.
O pedagogo que deseja melhorar suas competências profissionais, além da própria reflexão e atualização, precisa estar em estado permanente de aprendizagem, que consiste em ser capaz de indagar, pesquisar, procurar alternativas, experimentar, analisar, dialogar, compreender, ter uma atitude científica perante a realidade. Hoje mais do que nunca, é necessário ter uma atitude indagadora perante tudo que se relaciona com a educação.
Como parceiro do professor no processo de ensino e de aprendizagem, o pedagogo deve desempenhar seu papel estando inserido numa perspectiva coletiva, sendo articulador do planejamento educativo. Conforme Libâneo (1998, p.24), “a pedagogia é um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicamente e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa”. Portanto, para assessorar, mediar e articular idéias e ações educativas em uma equipe de trabalho, este profissional precisa desenvolver sua competência técnica, política e humana, de forma a alcançar resultados positivos em relação à filosofia proposta no Projeto Político Pedagógico das escolas.
Logo, o profissional pedagogo precisa refletir sobre novas perspectivas de inovação dos processos de trabalho, investindo verdadeiramente no seu Desenvolvimento Profissional Permanente, sendo um pedagogo que utiliza de seus conhecimentos para realizar mudanças em sua ação articuladora da prática pedagógica. Só assim este profissional poderá comungar com as idéias de Favre (1982), “uma política da formação, para ser consequente, deve ter em conta o conjunto das mensagens que os professores recebem. Passar ‘do dizer fazer ao fazer’ é demasiado difícil para que nos possamos dar ao luxo de um discurso eminente e contraditório”.


METODOLOGIA

Pretendemos em todo o plano de ação um envolvimento maior dos profissionais, visando à participação e colaboração ativa de todos os participantes na construção da melhoria do trabalho pedagógico. Portanto, alterações impostas podem contribuir para que a mentalidade profissional do pedagogo se desenvolva de modo inconsciente, oportunizando a interiorização da lógica do controle técnico como natural. Faz-se necessário tornar-se crítico e consciente das possibilidades, a fim de planejar e atuar na direção desejada.
Nesse sentido,
A pesquisa se caracteriza como o processo pelo qual os práticos objetivam estudar cientificamente seus problemas de modo a orientar, corrigir e avaliar suas ações e decisões. É através dela que podemos levantar dados reais e partir daí, mudanças objetivas. (FONSECA, 1995, p.12)

De posse desse entendimento, visamos programar ações que resultem no aprendizado do grupo de participantes, na intervenção da realidade em favor de mediar o trabalho da prática pedagógica.
Através de conversas nas reuniões, a partir do conhecimento empírico do cotidiano das pedagogas, faremos uma sondagem das maiores necessidades de estudo, priorizando as dificuldades que tem encontrado para articular o trabalho nas escolas.
Para fazer o levantamento dessas necessidades de estudo, a coordenadora pedagógica irá articular estratégias de ação numa visão de mediar o trabalho em equipe promovendo assim a troca de experiências entre os profissionais. Ela distribuirá um formulário, com data de devolução, tendo algumas sugestões de necessidades de estudos que no cotidiano dos trabalhos haviam sido previamente sondadas, contendo um espaço livre para cada pedagogo sugerir estudos que não constam no mesmo. Este levantamento será feito no mês de novembro de 2010 para ser executado no decorrer do ano letivo de 2011. Esta etapa de preparação infere que:
o diálogo e a participação entre as pessoas ocorrem a partir e em função dos problemas que enfrentam em conjunto. Os problemas que emergem da vida e da prática social tornam-se, portanto, o objetivo principal de conhecimento, o conteúdo próprio da prática educacional libertadora. Na busca de compreender e resolver os problemas que surgem da própria prática, as pessoas discutem, trocam opiniões e experiências, buscam informações e elaboram novos conhecimentos. O diálogo sobre os problemas vividos torna-se, pois, a base principal de aprendizagem e de elaboração teórica, que se faz de maneira estritamente ligada à prática. A teoria, com efeito, surge a partir da prática, é elaborada em função da prática e sua verdade é verificada pela própria prática. (FLEURI, 1994, p.59)

Com os formulários respondidos pelas pedagogas em mãos, fazer a tabulação e a identificação dos assuntos prioritários para estudos, que serão realizados no decorrer do ano letivo. Em seguida, a coordenadora pedagógica, articuladora do trabalho em equipe convocará e realizará com a equipe pedagógica uma reunião, com o objetivo de apresentar a tabulação dos assuntos que foram considerados de maior necessidade e decidir quais pedagogas ajudarão a coordenar este trabalho. Após a organização das equipes, elaborar com o grupo o cronograma de estudo de cada assunto, com seus respectivos pedagogos responsáveis. Esse cronograma ficará disponibilizado para toda equipe pedagógica e escolas.
Para preparação de cada encontro, as pedagogas terão que fazer o levantamento bibliográfico dos assuntos, para obter um aprofundamento teórico que o tema merece, considerando que segundo Libâneo (1998, p.21), “é surpreendente que instituições e profissionais cuja atividade está permeada de ações pedagógicas desconheçam a teoria pedagógica”. Perante embasamento teórico, a pedagoga responsável pelo assunto do mês, juntamente com a coordenadora pedagógica, farão o planejamento (pauta) da reunião de estudo – o antes, o durante e o depois -, buscando criar uma situação favorável à aprendizagem, por meio de uma variedade de recursos, métodos e procedimentos de ensino, com o objetivo de empenhar-se em concentrar toda a equipe pedagógica em um momento comum, para garantir as discussões com o grupo. Cada encontro acontecerá a cada terceira quinta-feira do mês e terá a duração de 08 horas.
Cabe enfatizar que, na coordenação do estudo do assunto de cada mês, não haverá somente uma pessoa ensinando, pois este será um estudo coletivo, cada pedagoga, bem como coordenadora pedagógica, deverá interagir com o grupo, dando sua contribuição na busca de novos conhecimentos e informações aliada a uma postura crítica que pressupõe capacitação constante, estudo continuado, curiosidade, interesse em estar atualizado para facilitar a prática pedagógica. Nesse sentido, Serrão e Baleeiro (1999, p.23) nos relatam que
a convivência com grupos adquire uma certeza de que o trabalho pauta-se mais na construção de um vínculo de caráter libertador, fundamentado na confiança e no respeito, do que em discussões formais. Libertador e o vínculo, e a relação que permite a expressão das questões pessoais sob as mais variadas formas, que possibilita a descoberta de que é possível somar diferenças, que garantem a existência do individual dentro do coletivo, que viabiliza a percepção das contradições pessoais e grupais e a construção de novos caminhos.

PLANO DE AÇÃO DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL PERMANENTE DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA.
O QUE / COMO FAZER
QUEM FAZER
QUANDO FAZER

01-Preparar os instrumentos de coleta de dados das necessidades, a partir do conhecimento empírico do cotidiano dos pedagogos.
Coord. Pedagógica
Fevereiro
02-Distribuir o instrumento (formulário) para coleta de dados com data de devolução.
Coord. Pedagógica
Fevereiro
03-Fazer a tabulação das respostas dos pedagogos e identificar os assuntos prioritários (de 06 a 08 assuntos de acordo com o nº. de meses letivos).
Coord. Pedagógica e Pedagogas
Fevereiro
04-Decidir quais pedagogas que irão coordenar o estudo de cada assunto, junto com a Coord. Pedagógica em reunião.
Coord. Pedagógica e Pedagogas
Fevereiro
05-Elaborar o cronograma de estudos de cada assunto segundo disponibilidade dos pedagogos e calendário escolar, elegendo a ordem dos assuntos prioritários.
Coord. Pedagógica e Pedagogas
Fevereiro
06-Organizar a tabela de encontros mensais para o estudo de cada assunto, com seus respectivos responsáveis e disponibilizar uma cópia para cada escola.
Coord. Pedagógica
Março
07-Preparar os materiais de leitura prévia de cada encontro e realizar os encontros de estudo previstos no cronograma.
Coord. Pedagógica e Pedagoga
De acordo com o cronograma
08-Preparar avaliação dos estudos realizados e aplicá-la.
Coord. Pedagógica
De acordo com o cronograma
09-1º momento: apresentar o resultado escrito da avaliação em reunião e fazê-la também oral, com registros dessa oralidade.
Coord. Pedagógica
Novembro
10-2º momento: reiniciar o processo de levantamento das necessidades para o ano seguinte.
Coord. Pedagógica
Novembro


CRONOGRAMA DOS ENCONTROS DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL PERMANENTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA.
Assuntos tabulados – 2012.
Data
Horário
Equipe responsável

01-Avaliação da aprendizagem e intervenções pedagógicas I e II.
07/03 e 15/03/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Eliana
02-Os Ciclos de aprendizagem: Novos espaços – tempos de formação.
19/04/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Josmar
03-Construção do conhecimento matemático em ação/geometria.
02/05/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Marcione
04-Estratégias possíveis para atendimento individual ao professor.
17/05/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Sheila
05-Metodologias e práticas em alfabetização e letramento: concepções da língua escrita e suas implicações para a prática pedagógica.
21/06/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Jussara
06-Garantia de permanência com qualidade de alunos com N.E.E. no ensino regular. Práticas pedagógicas I.
16/08/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Wauquíria
07-Garantia de permanência com qualidade de alunos com N.E.E. no ensino regular. Práticas pedagógicas II.
20/09/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Rita de Cássia.
08-Colaboração entre docentes e profissionais do atendimento especializado. – Sala de Recursos.
25/10/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Liliane
08-Colaboração entre docentes e profissionais do atendimento especializado. – Sala de Recursos.
08/11/12
8:00 as 16:00
Elizeth e Liliane
09-Interdisciplinaridade no processo de ensino e aprendizagem.
Obs.: Pedagogos da Educação Infantil.
22/03/12
8:00 as 16:00
Elizeth
10-Práticas pedagógicas na Educação Infantil.
Obs.: Pedagogos da Educação Infantil.
26/04/12
8:00 as 16:00
Elizeth

AVALIAÇÃO

Após o estudo de cada assunto, a avaliação será feita através de relatórios escritos, no qual os pedagogos poderão se expressar livremente sobre aspectos positivos, negativos, omissões, compromisso, engajamento, limitações, em cada etapa do processo. E, ao final, partilhar deste resultado numa perspectiva de uma progressão continuada do plano de ação.
Além disso, a coordenadora pedagógica anotará, todas as falas sobre os estudos, aquelas que ocorrem nos momentos de conversas informais, como nos intervalos, reuniões, eventos. Essas anotações serão preciosas para a avaliação final, feita no final de cada ano, especialmente, na reunião onde acontecerá o replanejamento dos encontros para o ano seguinte. Nessa reunião, a coordenadora pedagógica socializará essas críticas e sugestões, com o cuidado ético de não expor nenhum colega de trabalho com o objetivo de refletir sobre o trabalho pedagógico, numa concepção de que deve ser analisado e repensado continuamente.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Laurinda R. A dimensão relacional no processo de formação docente. In: BRUNO, E., ALMEIDA, L., e CHRISTOV, L. (orgs.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo, Loyola, 2000.
CAVACO, Maria helena. Ofício do Professor: o tempo e as mudanças. In: NÓVOA, Antônio de (org.). Vidas de professores. Porto Editora, 1995.
CEALE. Orientações para a organização do Ciclo Inicial de Alfabetização, 2004.
CHEVALLARD, Y. La transposition didactique. Du savoir au savoir enseigné. Grenoble: La Pensée Sauvage, 1985.
CIFALI, M. L’infini éducatif: mise em perspectives. In Lês trois métiers impossibles (M. Faint et al.). Paris: Lês Belles Lettres, 1986.
ESTEVE, José M. Profissão Professor: In: NÓVOA, Antônio (org.). Porto Editora, 1995.
FALCÃO FILHO, José Leão. As licenciaturas e o Curso de Pedagogia: descaminhos e caminhos. Brasília, D. F., Faculdade de Educação / UNB, 1991. Palestra proferida no Seminário de formação do Professor: a universidade em busca de alternativas.
FAVRE, B. Du dire au faire: quelle formation pour quel changement? Genéve: Service de la recherché sociologique, Cahir nº 18, 1982.
FLEURI, Reinaldo Matias. Educar para quê? Contra o autoritarismo da relação pedagógica na escola. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
FONSECA, V. Introdução as dificuldades de aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 1995.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1998.
MEDINA, Antônia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1995.
PERRENOUD, PH. Formação contínua e obrigatoriedade de competências na profissão de professor. São Paulo: FDE, 1998.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. das G. C. A Docência no Ensino Superior. São paulo: Cortez, 2002.
Resolução nº. 7150, de 16 de junho de 1993.
SCHEIBE, Karl. Identidade, memória e história. In: Prismas, PUC-SP, 1984.
SERRÃO, M., BALEEIRO, M. C. Aprendendo a ser e a conviver. São Paulo: FTD, 1999.
SILVA, Benedicto (Coordenação Geral). Dicionário de Ciências Sociais. 2a. Ed. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1987.

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